O Teatro João Lyra Filho vive mais um capítulo do seu inferno astral. Ao enfrentar seu abandono físico, maquiado com uma "reforma" captaneada pela Prefeitura de Caruaru, a mais nova etapa do martírio é a derrubada de uma frondosa mangueira, cuja sombra pairava sobre aquele equipamento cultural. Dessa maneira, fica muito difícil saber o que precisa acontecer mais para causar indignação a toda sociedade caruaruense e provocar uma mudança mais radical na administração desse Teatro.
Culpar alguém pela derrubada da árvore, já nem interessa mais. Ela já era. Triste foi ouvir o presidente da Associação dos Artistas, Nelson Lima, administrador do Teatro, afirmar que estava solidário com quem derrubou a árvore, ato que caracteriza crime ambiental. Esperamos que a provável punição, uma multa pela Diretoria de Meio Ambiente da prefeitura, seja menos simbólica e mais enfática.
E continuamos lamentando o descaso com o tradicional teatro, cuja nome e função sempre orgulharam o povo caruaruense.
E continuamos lamentando o descaso com o tradicional teatro, cuja nome e função sempre orgulharam o povo caruaruense.
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