Artesãos do Alto do Moura estão revoltados com atraso de pagamento |
Exatamente um ano e quatro meses após terem confeccionado peças em barro em homenagem ao centenário do Mestre Vitalino, os artesãos do Alto do Moura esperam até agora uma definição da Fundação de Cultura de Caruaru sobre o pagamento. Aos artesãos foi informado que uma ano depois, a Fundação teria conseguido repassar a dívida para a Fundarpe, livrando-se do débito. O problema é que os artesãos que esperavam uma definição rápida sobre o recebimento estão enfrentando uma verdadeira via-crucis: para receberem, os artesãos tiveram que indicar a Associação dos Artesãos e Moradores do Alto do Moura. Acontece que a documentação da associação estava irregular, o que tem gerado mais atraso. O triste de tudo é que agora, a Fundação e Cultura não se empenha em resolver o problema que criou ao contratá-los e depois passar a conta para a Fundarpe. O artesão Manuel Eudócio, Patrimônio Vivo de Pernambuco, mostrou toda a sua indignação, exigindo sua peça de volta a mais de seis meses, contudo, até agora sem sucesso. O caso demonstra como os artesãos do Alto do Moura tem sido tratados nos últimos anos.
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